quarta-feira, 27 de março de 2013

Pastor Feliciano ou como agir sob pressão.

Foi necessário um tempo de silêncio, ainda que os dedos coçassem e os textos viessem à mente com facilidade. Mas alguns ciclos de luto ocorreram e o silêncio foi inevitável. Da clara linguagem corporal da presidente na posse do primeiro presidente negro do STF às trapalhadas de Cabral e seu quase invisível vice, passando pelo candidato bufão italiano, as noticias oferecem o tempo todo, um rico subsidio para analises sobre liderança. Hoje comentarei o caso do pastor Feliciano o qual, ao que tudo indica, não arredará pé da presidência e tem se mostrado muito confortável sob pressão. Ser capaz de suportar a pressão é um atributo importante na atividade de liderança e ele parece ter essa característica. Já aprendeu que pode usar recursos de força e hoje mandou prender um ativista/manifestante mais empolgado. Não será o primeiro, ou será o ultimo, caso os outros tenham juízo, pois racismo, o crime pelo qual o ativista foi preso,é um crime inafiançável. Interessante que tanto a imprensa quanto os manifestantes dirijam suas criticas ao eleito e não em quem o elegeu, o que me parece uma miopia. Há quem diga que essa polêmica serve como cortina de fumaça para o fato de José Genoino estar na Câmara de Constituição e Justiça, o que é, de certo, algo grave. Veremos mais adiante.

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